A B S E N C E O F L I G H T
13/09/2025 – 25/10/2025

Absence of Light positions darkness not as a void, but as a generative force. Traditionally framed as the counterpart to illumination, darkness here is reconsidered as material, atmosphere, and metaphor. Within these works, the withdrawal of light does not diminish meaning but instead amplifies it—demanding a slower, more deliberate gaze.

By embracing shadow, obscurity, and tonal restraint, the exhibition reveals how what is unseen or indeterminate can hold equal expressive power than what is made visible. The artists presented move beyond the binary of light and dark by inhabiting the threshold where form dissolves, memory flickers, and perception destabilizes.

This exhibition resists clarity and finality. It asks us to dwell in ambiguity, to accept uncertainty as fertile ground for reflection. Absence of Light ultimately expands the field of vision, reminding us that darkness is not a negation of sight, but a space where imagination takes root.

Absence of Light [Ausência de Luz] posiciona a escuridão não como vazio, mas como uma força geradora. Habitualmente percecionada como contraponto da iluminação, a escuridão renasce agora enquanto matéria, atmosfera e metáfora. Nas obras expostas, a ausência de luz não diminui o significado, mas amplifica-o, exigindo um olhar mais lento e cuidado.

Ao abraçar a sombra, a escuridão e a contenção de tonalidades, esta exposição revela como aquilo que é invisível ou indeterminado pode ganhar uma força semelhante ao que é visível aos nossos olhos. Os artistas apresentados suplantam a dicotomia entre luz e escuridão, habitando o limiar onde a forma se dissolve, a memória oscila e a perceção é incerta.

Esta exposição resiste à clareza e à finalidade. Convida-nos a permanecer na ambiguidade, a aceitar a incerteza como terreno fértil para a reflexão. Absence of Light expande, em última instância, o campo da visão, lembrando-nos de que a escuridão não é uma negação daquilo que vemos — mas antes um espaço onde a imaginação se enraíza e se vai dissimulando.

ALAIN BILTEREYST is fascinated by the vivid functionality of commercial signage and the struggles for our attention. His paintings are liberated from narrative constraint to form a purely visual and material experience. 

BARRY EBNER works in printmaking, creating monoprints since the early 90’s. His focus is on improvisation and markmaking, resulting in abstract compositions that play with movement and contrast. 

HEIDI KÜNZLER worked in a reduced, often repetitive artistic means, creating a metaphorically charged etchings that focus on lines as a motif and evoking a meditative mood in her minimalist style artwork.

HELGA HALBRITTER works with chance in her printmaking using found objects which become the starting point for her artistic process. She is guided by the haptic sensuality and resistance of the materials.

JENNY PHILLIPS works from feeling rather than ideology. She responds to the personal moments in her environment, discovering beauty and, gleaning its essence from the places and objects she encounters.

LIAN NG is a Porto-based artist, designer and curator with a contemporary aesthetic that straddles between handcraft and design. His work often shows a logical approach with a contemplative nature.

ORIGIN MADE is a Porto-based design brand that challenges perceptions about the things around us, honours craftsmanship, and invites people to see the world through a different lens. 

PAULO ALEXANDRINO has been a professional photographer since 1987 with a career as a photojournalist. In recent years, he has been focusing on his own work, which is characterized by a more poetic approach to reality.

TISH EVANGELISTA is a designer and mixed-media artist who splits her time between Southern Spain and Northern California. Her approach focuses on repurposing discarded printed ephemera, the interplay between negative and positive, and the abstraction of figure.

ALAIN BILTEREYST é fascinado pela funcionalidade vibrante da sinalização comercial e pela disputa da nossa atenção. Os seus trabalhos abstêm-se de restrições narrativas causando uma experiência puramente visual e material. 

BARRY EBNER trabalha em gravura e desenvolve monotipias desde o início dos anos 90. Com particular foco na improvisação e no gesto, a sua obra resulta em composições abstratas que exploram o movimento e o contraste.

HEIDI KÜNZLER explora meios artísticos reduzidos e muitas vezes repetitivos, criando gravuras repletas de metáforas que têm a linha como fio condutor. A sua obra evoca um estado meditativo num registo minimalista.

HELGA HALBRITTER trabalha com o acaso na gravura, utilizando objetos encontrados que se tornam o ponto de partida para o seu processo artístico. É guiada pela sensualidade tátil e pela resistência dos materiais.

JENNY PHILLIPS cria a partir do sentir e não da ideologia. Responde aos momentos pessoais do seu entorno, procurando a beleza e captando a sua essência nos lugares e objetos que encontra.

LIAN NG é artista, designer e curador radicado no Porto, detentor de uma estética contemporânea que oscila entre o artesanal e o design. O seu trabalho revela frequentemente uma abordagem lógica e racional de natureza contemplativa.

ORIGIN MADE é marca de design sediada no Porto que desafia perceções sobre os objetos que nos rodeiam, ao mesmo tempo que valoriza o saber-fazer artesanal e convida o público a ver o mundo através de uma nova perspetiva.

PAULO ALEXANDRINO é fotógrafo profissional desde 1987, tendo trabalhado como fotojornalista. Nos últimos anos, tem vindo a dedicar-se ao seu trabalho autoral, centrado numa abordagem mais poética da realidade.

TISH EVANGELISTA designer e artista multimédia que divide o seu tempo entre o sul de Espanha e o norte da Califórnia. A sua abordagem foca-se na reutilização de pequenas efemeridades impressas que foram descartadas, mas também no diálogo entre positivo e negativo e na abstração da figura.